Penso que ainda sou um bocado verde para falar sobre este tema, ando com o meu namorado há 6 anos e 8 meses e vivemos juntos há 2 anos e meio. No entanto, acreditem que já passei muitas horas desde os meus 18 anos a pensar, a meditar, sobre como fazer uma relação dar certo.
A fase inicial é a fase do nó do estômago. Sentimos um nó no estômago por tudo e por nada! Ou é porque ele não responde ao nosso SMS em 15 minutos, ou é porque uma amiga disse que o viu na noite com os amigos, ou até mesmo porque ele nos telefona!!!
Depois vem a fase do calimero, também conhecida pela fase da insegurança. Queremos prendê-lo a nós, não o queremos partilhar com ninguém, não vá ele fugir. Ele diz-nos vezes sem conta "se estou contigo é porque é de ti que eu gosto". Mas vá-se lá saber porque é que, para nós, isso não faz sentido... Para nós, ele está connosco porque não nos quer e porque anda atrás de outras!
Depois vem a fase do "tá-se bem" ou maturidade. Ganhamos confiança em nós próprias e na relação que temos. Ficamos mais seguras, os ciúmes aligeiram-se e tudo parece ser mais fácil.
Após estas três fases, continuamos a não estar preparadas para viver com ele. ACREDITEM. Mas 100% das mulheres, ou 99,9999%, vai viver com eles até esta altura. Eu fui na fase nº 3.
Chega a fase mais difícil. A fase do "será assim para sempre?". Gostamos dele, amamo-lo na verdade, mas pensamos se será para sempre assim. A mesma pessoa, o mesmo cheiro, os mesmos hábitos, o mesmo corpo. Nesta altura começamos a identificar tudo aquilo que não gostamos no nosso parceiro. Tudo parece razão para o deixar. Há quem chegue à amarga conclusão que é melhor abandonar o barco e há quem tenha a certeza que todos esses pequenos defeitos, todos os minutos da rotina, todas as frases que já sabemos que ele vai dizer em determinadas situações são exactamente aquilo que amamos nessa pessoa.
Só quando conseguirmos identificar tudo aquilo que não gostamos neles é que devemos casar, constituir família, etc. Nesta fase já estão construídos os pilares. Nesta fase já são marido e mulher, mesmo que o papel não o diga.
O importante não é o nó no estômago, nem identificar o que mais gostamos nele. Só quando soubermos exactamente aquilo que não gostamos é que devemos avaliar se vale a pena ou não e tomar a nossa decisão. Decisão essa que deve sempre ter como objectivo a nossa FELICIDADE e RESPEITO por nós próprias.
Só quando conseguirmos identificar tudo aquilo que não gostamos neles é que devemos casar, constituir família, etc. Nesta fase já estão construídos os pilares. Nesta fase já são marido e mulher, mesmo que o papel não o diga.
O importante não é o nó no estômago, nem identificar o que mais gostamos nele. Só quando soubermos exactamente aquilo que não gostamos é que devemos avaliar se vale a pena ou não e tomar a nossa decisão. Decisão essa que deve sempre ter como objectivo a nossa FELICIDADE e RESPEITO por nós próprias.
Estou convicta que ainda existem umas quantas fase pela frente que ainda não conheço mas assim que passar por mais uma venho aqui escrever sobre ela!
Podem deixar os vossos comentários ou enviar os vossos e-mails para: marabunta.framboesa@gmail.com
Bjs
Um comentário:
adoro ler este post. volta e meia venho cá ler novamente... ;) adoro!
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